Crosby, Stills, Nash & Young – Déja Vu (1970)

Em homenagem tardia ao grupo que passou por aqui na semana passada (ou o que sobrou dele), puxo da cartola esse álbum espetacular.

Deja Vu, talvez seja o melhor exemplo da sonoridade multifacetada e repleta de possibilidades que o CSNY tentou exprimir em seu tempo de existência (entre idas, vindas, idas e vindas), foram mais de 40 anos de colaborações constantes entre os 4, que viraram trio e em alguns momentos virou dupla.

O melhor do folk, country rock e pop acústico reunidos em um álbum refinado, especial e repleto de vocais doces, afinados e inspirados por um enorme senso de cooperação e competição entre seus membros. Característica latente de alguns álbuns que tinham artistas de nível superior compondo junto, tocando junto e fazendo álbuns juntos.

Aconteceu no Buffalo Springfield, no Byrds, nos Beatles, no Flying Burrito Brothers, no 13th Floor Elevators e por ai vai.

O nível das músicas nunca esteve tão alto.

David Crosby trouxe a energética “Almost Cut My Hair”, enquanto Stills veio com a enigmática e suspensa “8.4+20” e Neil Young que recém entrara ao grupo trazia “Country Girl” grandiosa, ambiciosa e repleta de altos e baixos, talvez seja uma das melhores composições de Young fora de sua carreira solo.

O disco ainda tem música de Joni Mitchell e participações de Jerry Garcia (Grateful Dead) e John Sebastian (The Lovin Spoonful). Tá bom?

A beleza é necessária e é isso que Deja Vu nos traz. Ambição em prol de algo maior, melhor e mais bonito. Sem duvida, um dos melhores discos da história do rock norteamericano.

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