Todd Rundgren – Something/Anything? (1972)

Compositores pop de verdade me intrigam e me interessam.

As vezes escuto discos inteiros só pescando os achados, as soluções e os truques dos caras.

Todd é um cara com muitos recursos.

Todo mundo que escreve música precisa urgentemente tomar contato com a obra desse cara, em especial esse álbum duplo sensacional.

Se arrependimento matasse, eu já tava duro no chão.

Eu tinha esse disco em Vinil, lindão, da época e me desfiz…

Tive que comprar em Cd ano passado, quando consegui um preço melhor.

O som é jóia, certamente melhor do que o do vinil, mas a foto da capa interna é uma das melhores fotos do rock e uma das que mais me identifico.

Olha aí:

É ou não é?

Todd foi produtor, e dos bons. Fez New York Dolls e Fanny, dentre outras coisas, mas se soltou mesmo no magistral Something/Anything?, onde seu arsenal de ideias e sons pulavam para todas as direções e acertando em todos os alvos a que se propôs.

Transitando basicamente pelo pop que hoje se convenciona chamar de “Classic Pop”, Todd tava muito acima dos demais mortais, no seu campo, poucos foram páreos nessa época para ele.

Por razões puramente afetivas e com uma inveja filha da puta, acho esse álbum, o álbum pop mais autoral já feito.

Se eu fizesse um álbum pop tão bom quanto esse, me aposentava.

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