The Cure – Join The Dots (2004)
Publicado; 25/09/2012 Arquivado em: Discos, Música, records | Tags: disintegration, eighties, robert smith Deixe um comentárioTudo o que o mundo conhecia de The Cure até sair essa caixa era literalmente a ponta e a cabecinha do Iceberg.
Confesso que nunca fui um obcecado e fanático por Cure, gostava praticamente das mesmas coisas que todo o mundo, Pornography, Disintegration, Standing on The Beach e por ai vai…
Mas tudo isso mudou depois que saiu essa caixa em 2004.
Um outro The Cure foi revelado e exposto a quem não era necessariamente fanático pela banda.
Join The Dots juntou b-sides e raridades que a banda gravou entre 1978 e 2001 e acredite, tudo é absolutamente espetacular e mostra muito bem as distintas fases que a banda de Robert Smith passou ao longo desse longos e bem vividos anos de carreira. Do gótico depressivo, até sua fase mais expansiva e pop, nos flertes com pós-punk e até dance music, dá pra fazer um mapa emotivo da década de 80 só com essa caixa, além de cobrir bem os anos 90 com a visão de alguém que já não pertencia mais a ela, mas que ainda tinha uma ou outra coisinha a dizer.
Impossivel não ficar fanático por The Cure depois dessa experiência sonora.
E pensar em tudo que a banda não colocou em seus discos oficiais… misericórdia!
Simplesmente não consegui achar uma faixa nessa caixa que não fosse no mínimo boa.
Inacreditavel, espetacular… é só em adjetivo superlativo e elogioso que consigo me referir a esse box. Até na fase menos querida e mais criticada pelos seus fãs xiitas, periodo entre 1986 e 1987, onde o The Cure queria ser feliz e pop, não dá pra negar que os B-sides eram melhores dos que os álbuns oficiais, ou poderiam estar tranquilamente nos álbuns lancados nessa época e a história poderia até ser outra.
Mas nada disso aconteceu e graças a Deus essa caixa ainda por ai… fazendo nossa alegria e a de todo mundo que curte os eighties em sua essência, afinal, não dá pra desgrudar o Cure da década.
Arrume um exemplar, roube se preciso for, junte dinheiro.
Não sou fã de Boxes, mas esse fica num lugar bem especial no meu coração roqueiro.