Slim Gaillard – Cement Mixer (1949)

Slim foi o tipo de artista moldado nos primeiros anos do “Showbizz”, em que não bastava ter um rostinho bonito ou fazer teste de sofá pra conseguir algum papel ou gravar algum disco, você tinha que se preparar para dar a um publico exigente e cruel, um pouquinho de alegria e felicidade em forma de música, arte ou simples entretetimento banal.

Slim era guitarrista, pianista, jazzista, sapateador, ator, baterista, cantor, improvisador, entertainer e o que mais pintasse ele traçava.

Fazia música pra se divertir e deixar as festas menos caretas e menos formais.

Atuou no cinema em papeis pequenos sempre no papel do jazzista engraçado.

Pouco conhecido, teve seu nome mais lembrado e ganhou certa fama, após ser citado no romance “beat” On The Road, de Jack Kerouac. Ele é o músico de quem os personagens principais são fãs e lá pro final do filme eles por acaso assistem a um show do performer em São Francisco.

E só.

Seu som é o jazz antes da revolução do Be-bop, pautado em blues, boogie e honk tonk e esse álbum captura gravações feitas pelo mestre entre 1945 e 1949.

Delicia obscura rara e perdida em tempo e espaço, abre o mes de outubro dedicado a a desbravar novos sons e sons perdidos nesse mundão de meu Deus.

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