Kings Of The Wild Frontier – Adam And The Ants (1980)
Publicado; 11/05/2015 Arquivado em: Música Deixe um comentárioEu curto o Adam Ant!
Curto mesmo!
A banda tem tudo o que eu gosto.
É rock, mas não é convencional, tem vocais fáceis misturado com arranjos complexos, mas tudo rápido e curto.
Não tem muito lero-lero.
Era a New Wave em sua melhor tradução.
Não a New Wave como movimento felizinho, colorido e la-la-la.
Tem um que de soturno, mas não tão soturno quanto os góticos.
O Adam se vestia como se estivesse na França pré-Revolução das guilhotinas, roupas, acessórios e cabelo que serviriam de inspiração para a Sophia Copolla fazer o figurino moderníssimo de seu Maria Antonieta. Que gracinha!
O Adam And The Ants deu certo, teve seu buzz! Fizeram 3 discos ótimos (ainda me falta o último e bom Prince Charming pra fechar a coleção).
Esse King… é o segundo deles e é o que eu mais gosto hoje.
Do Lado A as boas são: Dog Eat Dog, que abre com o pé na porta, a incrível Los Rancheros, balada que junta new wave com uma levada mexicana muito legal e fecha com Killer In The Home, com guitarra a la Link Wray.
O som desses caras é único, em especial pelo uso da bateria e do tal “Tambor Burundi” que reza a lenda foi uma viagem do então produtor musical Malcom Mclaren e que seria componente musical marcante também em outra banda bacaninha dessa época, o Bow Wow Wow.
O Bow Wow Wow teve música na trilha de Maria Antonieta!
Conexão cinema e new wave tresloucada.
Esse som de tambor fica mais claro na faixa titulo que abre o lado B, lá tem a síntese de tudo no som do Adam: bateria meio africana, distorção de guitarra e o baixo pontuando alguns espaços vagos. Tudo sincopado.
Outra boa desse lado é Jolly Roger… puro new wave do milho com bateriazinha ruim, guitarrinha sem vergonha e uma alegriazinha que se disfarça de tristeza.
Baita disco meu!