School’s Out – Alice Cooper (1972)

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A Mia pira nesse som!

Afinal de contas, é a Tia Alice no seu auge!

Minha nossa, que disco é esse?

Se eu tivesse que afirmar qual foi o disco que me fez cair de quatro pelo som dele, baixar a guarda e admitir que o cara é foda, eu tenho que cravar School’s Out sem pestanejar.

É um disco completo, daquele de botar 5 estrelinha, manja!

Lado A e Lado B, não tem uma música mais ou menos, não tem uma pra botar defeito ou apontar que podia ser melhor, melhor gravada, melhor mixada, nada… nada…

O som desse play é foda!

E olha que eu tenho um belo bode de discos-conceituais, que é o caso desse aqui, mas School’s Out é um disco de rock muito bom, com uma linha condutora pra chamar de conceito, mas que não fica preso só no conceito, se ninguém entendesse uma palavra do que ele cantasse, ou se fosse um álbum feito em mandarim, o disco ainda seria uma beleza.

Mesmo adorando o Lado A, começo sempre pelo Lado B (heresia nível 10, eu sei!), mas é muito muito foda…

Ambicioso, diversificado e corajoso, a virada do play vem com My Stars e Public Animal # 9 (duas castanhadas setentistas com peso e senso de pop muito apurados), termina com a festiva Grande Finale, um instrumental que resume musicalmente o álbum, aplicando uma riqueza até então inédita no som de Cooper, quase uma vinheta cínica e ludibriante.

Mas o melhor vem na faixa 3: Alma Mater é daquelas composições de me fazer morder os nós dos dedos da mão de inveja. Obra de Neal Smith, parece aquele tipo de som que realmente chega pra dar um ultimo pitaco e comete esse tipo de maravilha torta e inesperada que eu adoro.

Do começo, não tem muito o que falar ao tudo que já escreveram sobre, que na real, foi bem menos do que eu imaginava…

Abre com School’s Out, um dos melhores riffs da historia do rock, e de quebra um dos mais poderosos refrões ever…. rebeldia na medida e mensagem no ponto.

Luney Tune vem pra deixar o nível lá em cima, num roquinho muito maneiro e abre espaço pra outro Creme de la creme desse play: Gutter Cat Vs. The Jets, numa levada lenta, estranha, cheio de contrapontos, clima de garagem e de final inesperado, é o tipo de som que faz você levantar da poltrona e voltar pro começo e escutar tudo de novo… coisa de gênio.

Fecha com Blue Turk, que talvez seja a que eu menos goste desse disco, o que não faz dela ruim, só é a mais comum num disco incomum, surpreendente e que ainda traz muita faísca.

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