As 10 músicas mais embaraçosas de Macca.
Publicado; 18/10/2017 Arquivado em: Música | Tags: Beatles, George Martim, John Bonham, Mccartney II, Michael Jackson, sir paul mccartney, Stevie Wonder, Wings Deixe um comentárioEm qualquer lista que fizerem com:
Os maiores baixistas do mundo;
Os melhores compositores pop do século XX;
Os melhores cantores do século XX;
Os músicos mais influentes do século XX;
Paul vai estar ali entre os 5 primeiros em qualquer uma delas.
Músico completo, acima da média, passeou por quase todos os gêneros musicais existentes e fez maravilhas em todos eles, é “vaca sagrada” quase inatacável. Toca baixo, guitarra e piano como se tivesse amarrando os sapatos, canta como um rouxinol e faz show de 3 horas e ainda deixa de fora um monte de música linda pra outras 3 horas!
Mas…
Aproveitando sua nova passagem pelo pais, resolvi listar os momentos mais embaraçosos da bela carreira de Macca e mostrar que nem só de glórias vive o ex-Beatle e que mesmo com tanta capacidade não impede que os vacilos existam (alguns deles eu confesso que até gosto, ali no fundinho…)
Para ser justo, deixei de lado os “Lados B”, principalmente da fase Wings (tem discos que nem o lado A salva, tipo Back To The Egg, London Boy ou Venus And Mars.
E também não considerei nada da fase Beatles, assim Obladi Oblada que é a pior música da história, não está contemplada nessa listinha.
Para darmos algumas risadas, segue a listinha pra desopilar:
- Coming Up – McCartney II (1980)
Nesse álbum Paul tentou retomar as rédeas de sua carreira como artista solo, o disco vendeu bem e até livrou a cara do ex-Beatle por um tempo. Meio experimental, o disco hoje não desce nem com um Dreher. Além do hit Coming Up ser uma vergonha, ela serviu de “inspiração/chupação” para o Skank nos brindar com “Mandrake e os Cubanos”.
- Silly Love Song – Wings At The Speed Of Sound (1976)
De bobo Sir Paul não tem nada, mas de vez em quando ele escorrega para uma cafonice de fazer Barry Manilow parecer Hard Rock. Silly é tão vexatória que até o titulo já entrega o que a música é. Uma bobice açucarada indigna.
- Beware My Love – Wings At The Speed Of Sound (1976)
Um adendo, eu gosto dessa música. Só está listada aqui pra mostrar que muitas vezes, Paul teve a chance de fazer a coisa certa e optou pelo seguro e convencional. Há um tempinho atrás saiu uma reedição desse álbum com uma versão de Beware com a batera do John Bonham, que é infinitamente superior e muito mais instigante e interessante que a versão oficial.
Paul podia ter botado essa no álbum, mas preferiu a cafoninha.
- Jet – Band On The Run (1973)
O tempo é engraçado, quando Paul veio tocar por aqui em 1989 pela primeira vez, a música que menos agradou no show foi justamente Jet. Tida como um “jato de agua fria” na galera, ainda hoje acho um rockinho muito do sem vergonha, quadradinho e composto totalmente no piloto automático. Hoje, ele toca em todo o show e o povo pira… eu não.
- Press – Press To Play (1986)
Sem comentários, só não vai direto pro primeiro lugar porque as 5 primeiras são de lascar e essa é só um erro dentro de um álbum todo horroroso.
- Check My Machine – McCartney II (1980)
A primeira vez que ouvi essa track foi numa coletânea com canções estilo “Nostalgia”, (quem é da quebrada lembra dessa gíria). Alguns djs gostam de toca-la e principalmente usa-la pra fazer samplers, mas os 5 minutos e pouco dessa baboseira indolente é simplesmente insuportável. Não é experimental, tão pouco revolucionário. É só uma grande bobagem “cult”.
- Hope Of Deliverance – Off The Ground (1993)
Pavorosa! O álbum é um dos piores da carreira dele, mas essa song meio “latina”, com levada no violão figura entre as coisas mais constrangedoras que ele fez.
- Ebony & Ivory – Tug Of War (1982)
O disco hoje nem parece mais tão horroroso quanto outrora, mas essa parceria de Paul com outro gênio, Stevie Wonder é feio pros dois. A letra é bonita, positiva, afirma uma boa ideia de por fim as diferenças e o preconceito racial. O problema é que toda a vez que ela toca no rádio, imediatamente a primeira coisa que vem a cabeça é: Que M….
- No More Lonely Nights – Give My Regards To Broad Street (1984)
O álbum é uma tragédia, mas como toda boa tragédia que se preze, começa por algum lugar e No More é a música de abertura. Fico constrangido por ele, e olha que eu acho a melodia até que mais ou menos, mas o conjunto da obra é muito ruim. Lembro que esse foi o primeiro contato com a música de Paul McCartney, demorei um tempão pra me aventurar a ouvir outras coisas dele, sorte que um pouquinho depois descobri quem eram os Beatles, ai a coisa ficou mais fácil.
- Say Say Say – Pipes Of Peace (1983)
Tem músicas piores dele aqui na lista, mas essa tá em primeiro porque não dá pra acreditar que o casamento musical de Paul com Michael Jackson (na época, o maior artista pop do mundo, lançando nada mais nada menos que Thriller) com produção de George Martin (dispensa apresentações) pudesse ser tão insossa e melequenta. Uma bobice sem tamanho, uma porcaria absoluta. Indigno dos 3 personagens geniais envolvidos.