5 motivos para se amar o Rock In Rio.
Publicado; 22/09/2015 Arquivado em: Música | Tags: Carlinhos Brown, Festivais, Happy Mondays, Neil Young, Prince, Queen, Rock In Rio Deixe um comentárioFestival corporativo por festival corporativo, o o Rock In Rio pelo menos é ou foi “Made In Brazil”.
Festival corporativo por festival corporativo, o RiR não é muito melhor nem muito pior que Lollapalooza ou que SWU ou Hollywood Rock ou qualquer outro festival mega boring que existe no mundo.
Nunca fui em nenhuma edição do RiR, e com o tipo de escalação que tem vindo pra cá, não será nessa vida.
Já não tenho quase paciência pra assistir show no Sesc, imagina essas atrações que só visam atender ao grande público com umas bandas de quinta e headliners que só conseguem o boi de fechar alguma coisa por aqui, ou voces realmente acham que Slipknot, System of A Down e Rod Stewart nos dias de hoje são atrações de fechar algum festival… really?
Mas como hoje é segunda, o começo de uma nova semana e olhar pra frente é sempre a melhor opção, resolvi deixar o amargor pro meio da semana e listar os 5 momentos memoráveis da história do Rock In Rio:
5. Queen em 1985
É brega? É cafona? É manjado? É lugar-comum?
A resposta pra todas as perguntas acima é um sonoro sim, mas nada disso impede que o pelo do Forevis se arrepie com esse cara comandando uma massa de mais de 400 mil pessoas do jeito que ele fez. Ninguém até então tinha feito isso e ninguém jamais faria de novo.
4. Prince em 1991
Até aquele presente instante, Prince era o pop star mais genial que pisava em terras brasileiras e fiquei profundamente triste de não ter conseguido ir nesse show. Sempre fui fã dele e nunca entendia exatamente o porque, seja a capacidade de esgotar temas de maneira seca e ao mesmo tempo rica, Prince sempre esteve um calcanhar na frente do resto, até que os anos 90 passaram por cima dele como um trator. Mas ai, a roda gira e todo o mundo que veio nessa época sumiu, mas a majestade púrpura continua firme e relevante como nunca.
Esse foi o único video que achei desse show no RiR, e o baixinho tava se preparando pra lançar o lascivo Diamonds And Pearls, quebra tudo nego:
3. Neil Young em 2001
Demorou mas ele veio.
Fez um show antológico! Daqueles de pegar o queixo caido no chão depois de duas horas, daqueles que te tiram do eixo e te colocam em contato com algo próximo do divino, do canone ou o que quer que seja. As frases de guitarra desse show ainda me emocionam.
Tinham a sua disposição um palco de 50 metros, mas usaram uns 5. Gênios as vezes precisam de menos do que se precisa.
Mais um que eu não fui também, mas daria meio dedo esquerdo pra ter estado lá.
2. Happy Mondays em 1991
Num horário perdido, meio de última hora pra preencher lacuna e de repente tinhamos no Brasil a banda mais pirada do universo tocando um clássico praticamente ao mesmo tempo que o mundo ainda tentava entender o que diabos estava acontecendo em Manchester e porque o som daquelas bandas de lá saiam desse jeito.
Tem coisas que não se explica, se sente, se vê.
Show grande e clássico com jeito de feito em casa num churrasco no quintal;
1. Carlinhos Brown em 2001.
Palavras são desnecessárias perante imagens tão lindas e expressivas, por isso o momento “Agua Mineral” ainda é e sempre será o momento mais sensacional de um show acontecido em terras brasileiras.
Sabe aquele velho dito popular: uma imagem vale mais do que etc. etc. etc.
Ta ai, não me canso de ver: