10 Músicas Horríveis que eu Amo!
Publicado; 01/12/2017 Arquivado em: Música | Tags: ace of base, Claudinho & Buchecha, Edelweiss, guilty pleasures, Jane Duboc, John Paul Young, kon kan, lighthouse family, Madonna, Simply Red, Zizi Possi Deixe um comentárioSem medo de ser feliz!
Muitas dessas músicas listadas tem a única razão de serem canções feitas para “entreter” ou “vender”.
São superficiais, muitas delas pobres em rima, em ritmo e em harmonia.
Quase todas são simplórias, bobas, idiotas e devem ter sido gravadas tão rapidamente que sequer passaram por alguma melhoria técnica ou conceitual.
Mas quer saber, amo elas!
Fazem parte de um certo círculo que todo mundo viciado em música tem que são os “Guilty Pleasures”. Sem vergonha nenhuma, apresento abaixo uma lista pra deixar qualquer ambiente feliz e esses ai são os meus:
- High – Lightouse Family
A dupla inglesa foi um dos maiores “hitmakers” dos anos 90. Seguindo a linha pop eletrônico “sofisticado” pero no mucho, fizeram baladas soporosas e musiquinhas pra se dançar sem derramar uma gota da bebida. Tudo meio sem sal, mas eu adoro essa música, em especial o refrão com os backing vocals, dá aquela sensação confortante de um porto seguro para os ouvidos.
- For Your Babies – Simply Red
Só o fato de incluir o Simply Red em qualquer lista de melhores “qualquer coisa” já é culpa pra carai… e dizer que eu acho essa música incrível? Ela tem todos os clichês possíveis de uma canção pop superficial. Solo de violão ruim, bateria quase inexistente, cantado no máximo da burocracia do “soft soul White” do SR, mas tenho uma ligação de “amizade afetiva” por ela.
- Love Is In The Air – John Paul Young
O cantor australiano cometeu um dos mais belos “one hit Wonders” ever, refrão grudento e emocionante, impossível não se deixar contagiar pelo otimismo inocente exageradamente açucarado e bobo.
- The Sign – Ace Of Base
Poderia facilmente ser All That She Wants, mas ai iria contra o espirito do tema de hoje, afinal All.. é uma canção pop perfeita, não se encaixa nesse tema. The Sign é deliciosa, mas é uma porcaria, convenhamos…
- Live To Tell – Madonna
A Madonna tem ótimos sucessos, quase tudo o que virou hit é hoje meio “clássico”, mas os fãs não vão muito com a cara de Live to Tell, por que é uma balada bem da “ruim”. Pretensiosa, super produzida, mas insipida, a canção ganhou destino certo nas rádios “adultas” ou de “musica de velho” e me embalou pra dormir algumas vezes quando eu era projeto de adolescente.
- Sonhos – Jane Duboc
A Jane foi a minha primeira paixão platônica, primeira musa! Amava as bochechas e a calça “bag”, muito em moda na década de 80. Jane tem passado de respeito, cantou numa das primeiras bandas de “rock progressivo” nos anos 70, o Bacamarte, mas pra sobreviver, caiu no pop “Sullivan e Massadas” e fez alguns hits nos 80s. Sonhos é bem marcada, cafona e tem o refrão mais paiero, maravilhoso do pop radiofônico brasileiro.
- Harry Houdini – Kon Kan
Kon-Kan não vale uma nota falsa de 3 dolares canadenses, mas o disco Move To Move é um dos poucos “intocáveis” da minha discoteca. Tem músicas ótimas e que nem considero “guilty”, mas Harry é bem da vagaba. Teclados toscos, voz fanha, mas quem liga pra esses detalhes, não é?
- Perigo – Zizi Possi
Virou cantora séria cedo demais e quer saber, Sullivan e Massadas no final das contas não eram tão FDPs assim. Como não amar o clipe de Zizi e Didi? Obra-prima da breguice!
- Bring Me Edelweiss – Edelweiss
Essa é outra disgrama que dá vergonha compartilhar, mas eu gosto tanto que tenho a pachorra de guardar na coleção um 12’’ desse compacto. House ítalo, batidão “popero” e refrão surrupiado do ABBA. Irresistível.
- Conquista – Claudinho e Buchecha
Contra o espirito da lista, estou longe de achar essa música horrível. Injustamente, essa canção passou a sua vida toda sendo tratada como “porcaria”. Preconceito enorme, pois ela é genial em forma e conteúdo. Primeiro: tem uma linha de baixo eletrônico bem desenhada e incrivelmente bem executada. Segundo: o vocal é preciso, te direciona claramente para o sentimento que a música lhe proporciona. Terceiro: refrão ótimo, alto e contagiante. Canção pop perfeita.