Cinco motivos para adorar The Queen Is Dead… e 5 para odiar.
Publicado; 20/06/2016 Arquivado em: Música | Tags: Engenheiros do Hawaii, johnny marr, Jon Savage, The Queen Is Dead, The Smiths, There Is A Light That Never Goes Out Deixe um comentário
Para Adorar:
1. O álbum parece um Greatest Hits: Bigmouth Strikes Again, The Boy With The Thorne In His Side, There Is A Light That Never Goes Out, Some Girls Are Bigger Than Others dentro do mesmo disco, e detalhe, dentro do mesmo lado B;
2. O álbum tem uma das letras mais inteligentes do rock inglês que eu conheço: Cemetry Gates (literatura e poesia básicas para as massas);
3. Discurso politico regado a toques literários, exercícios de escrita quase inéditos no discurso do rock, afronta a monarquia mais feroz desde os Sex Pistols e tudo isso com suavidade;
4. A citação histórica da canção Take Me Back To Dear Old Blighty, na faixa de abertura The Queen Is Dead, canção de guerra do subconsciente britânico;
5. Se ainda falta alguma coisa pra te convencer, leia esse artigo de Jon Savage, um cara que manja de música umas 10.000 vezes mais do que eu, você e todos nós juntos.
https://www.theguardian.com/music/musicblog/2010/dec/15/smiths-queen-is-dead
E agora… 5 para odiar:
1. É um disco dos Smiths e pra quem tem bode deles, dos Engenheiros do Hawaii ou do Nickelback, já é motivo suficiente;
2. As composições podem ser incríveis, mas no ponto de vista técnico, o álbum é péssimo. Produção chinfrin prum álbum tão badalado. O disco tem quase nada de grave, o que não dá peso algum ao álbum e mesmo na sua reedição em 180 gramas, só mostrou como as produções da banda estavam abaixo de suas composições e arranjos.
3. A cozinha da banda sempre foi meia boca, mas nem aqui ela melhora. O baixo parece uma corda num pedaço de pau, lembra uma bela Tonante;
4. Tem Some Girls Are Bigger Than Others, letra horrorosa escrita em cima de um lindo arpejo criado por Marr. O guitarrista ficou furioso com o que a música virou
5. Os timbres de guitarras desse disco estão tão datados que a primeira que eu ouvi esse disco em 1987, ele parecia ter sido tocado no século XIX;
Killing Joke – Killing Joke (1980)
Publicado; 31/07/2012 Arquivado em: Música | Tags: jaz coleman, johnny marr, nine inch nails, sir paul mccartney Deixe um comentárioAinda tá pra aparecer banda mais esquisita que o Killing Joke.
Tá na pista desde o final dos anos 70, passou de pós-punk, a industrial, eletrônico, meio-gotico, heavy metal e sabe-se lá mais pelo que…
Fruto da combinação doentia de músicos da pesada, onde se destaca o baixista Youth, que é tão foda que até Sir Paul Mccartney se ancorou nas ideias de Youth em seu excelente projeto The Fireman.
A combinação de músicos inclui a figura do lider e maluco de tacar pedra na lua: Jaz Coleman.
O Killing Joke influenciou todo mundo que fez barulho e peso nas décadas seguintes, seja Nirvana, Metallica, Nine Inch Nails, Marylin Manson, Ministry, Sepultura, etc.
Insuperavel, o álbum de estreia dos caras é doente no melhor sentido da parada por que nunca é fácil engolir a vanguarda do KJ, mas a trombada de rock pesado, barulhos eletrônicos, vocais gritados é insuperável e assistir a um show dos caras nessa época devia ser coisa do outro mundo.
Alias, há algum tempo atrás conheci um inglês que assistiu o show de estreia do Killing Joke em Manchester… não bastasse o cara viu também o primeiro show de 15 minutos do Jesus And Mary Chain e tomava goró no bar onde o Johnny Marr servia as geladas.
O inveja…
Curioso que no dia de hoje o nome do Killing Joke e seu líder Jaz Coleman pipocaram nas redes sociais depois que se noticiou seu desaparecimento.
Grandes coisas… Jaz Coleman sempre foi pancada da cabeça e sempre esteve longe de ser um cidadão são.
Se ele aparecer beleza, senão, também não será grandes surpresas.