Brahms / Mutter / Orkis – The Violin Sonatas (2010)

Na escala Richter do mundo da música clássica, as sinfonias de Brahms estão entre as mais poderosas, em especial a 1a Sinfonia. Pesadas, dramáticas, épicas.

Mas quando o assunto são seus quintetos para piano ou em especial suas sonatas, a riqueza melódica e a suavidade das mesmas, fazem cortar o coração e sublimam até a estratosfera, sai o drama mundial, entram o drama menor que intimo que atingem diretamente o coração.

Em 2010 a grande violinista Anne-Sophie Mutter se juntou a Lambert Orkis para gravar e executar três lindas sonatas para piano e violino do mestre alemão.

Brahms sempre foi muito inspirado para compor melodias únicas ao piano (talvez seu instrumento favorito), e o tratamento que os dois solistas deram a essas pequenas obras-primas é digno de constar nos registros como uma das gravações do gênero mais importantes de todos os tempos.

O Allegro amabile da sonata n2 em A maior op. 100 e o III Alegro molto moderato da sonata n.1 in G maior op. 78 na minha breve escala de proximidade com o sublime desconhecido além, alcançaram um degrau muito próximo de toda a felicidade suprema que a música clássica consegue causar num ouvinte desatento e imaturo como eu.

O disco como um tudo, causa esses arrepios em vários momentos e é uma parada obrigatória para quem quer mergulhar nesse vasto oceano da música clássica.

Beleza… beleza… beleza…

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