Die Wut – Die Fruhen Jahre 1981-1982
Publicado; 03/10/2012 Arquivado em: Discos, Música, records Deixe um comentário
Até tentei achar alguma coisa sobre essa banda punk radical alemã dos anos 80, mas como não sei rigorosamente nada de alemão, qualquer informação adicional aqui vai ser mera obra de ficção.
O punk se espalhou pelo mundo e virou um monte de coisa quando cantado em línguas tão distintas como finlandês, chinês, italiano ou espanhol, mas devo admitir que punk em alemão é bem legal e nessas escavações sonoras, descobri algumas bandas punk alemãs bem interessantes ao longo dos últimos anos e ainda não decidi a minha favorita.
O Die Wut foi uma das primeiras que descobri, não sei se eles são grandes, cults ou importantes na cena punk alemã, mas tem certas coisas que não tem como ser ruim.
As gravações datam de 81 a 82 e quase todas as boas bandas punks fora dos Eua e Inglaterra que gravaram nessa época são ótimas.
O som desse álbum é tosco, mal gravado pra caramba, mas é punk inocente da melhor qualidade, com todos os elementos fundamentais que uma boa banda punk tem. Energia, vontade, riffs fáceis, bateria rápida, raiva e aquela impressão de que devia ser divertido ver um show do Die Wut.
Esse álbum, junta, pelo que entendi, o primeiro EP da banda e algumas gravações de compactos, com uma gravação ao vivo em 1982.
Excelente som pra fazer um pogo, balançar o pescoço pra frente e dar umas cabeçadas.
The Now – Now (1979)
Publicado; 02/10/2012 Arquivado em: Música | Tags: bobby orlando Deixe um comentário
A história dessa banda é tão legal quanto o único álbum que eles lançaram em 1979.
Nova York fervia com a cena punk e new wave, e bandas apareciam aos montes e se apresentavam em casas históricas como CBGBs ou Max’s Kansas City e o The Now foi descoberto num desses shows.
Foram contratados por Bobby Orlando, dono da gravadora Midsong International Records e lancaram este primeiro álbum que fez um certo sucesso (vendeu 200.000 exemplares), muito bom para uma banda estreante.
Quando estavam em estúdio para gravar o segundo disco, o tal Bobby sumiu de Nova York levando a gravadora junto e deixou a banda literalmente com uma mão na frente e outra atras, sem um centavo e sem nada. O baque foi tão grande que a banda resolveu encerrar as atividades, provando que eles não eram punks de verdade. Em outros tempos, eles podiam ter continuado, mas foram cuzões também e pararam.
Paguazices a parte, o som do The Now é um sub-Blondie bem competente, boa pegada power-pop e aquela alegria pra cima que a New Wave baforou mundo afora e gerou a maior leva de artistas injustiçados e sub-julgados da historia.
Slim Gaillard – Cement Mixer (1949)
Publicado; 01/10/2012 Arquivado em: Discos, Música, records | Tags: jack kerouac Deixe um comentário![]()
Slim foi o tipo de artista moldado nos primeiros anos do “Showbizz”, em que não bastava ter um rostinho bonito ou fazer teste de sofá pra conseguir algum papel ou gravar algum disco, você tinha que se preparar para dar a um publico exigente e cruel, um pouquinho de alegria e felicidade em forma de música, arte ou simples entretetimento banal.
Slim era guitarrista, pianista, jazzista, sapateador, ator, baterista, cantor, improvisador, entertainer e o que mais pintasse ele traçava.
Fazia música pra se divertir e deixar as festas menos caretas e menos formais.
Atuou no cinema em papeis pequenos sempre no papel do jazzista engraçado.
Pouco conhecido, teve seu nome mais lembrado e ganhou certa fama, após ser citado no romance “beat” On The Road, de Jack Kerouac. Ele é o músico de quem os personagens principais são fãs e lá pro final do filme eles por acaso assistem a um show do performer em São Francisco.
E só.
Seu som é o jazz antes da revolução do Be-bop, pautado em blues, boogie e honk tonk e esse álbum captura gravações feitas pelo mestre entre 1945 e 1949.
Delicia obscura rara e perdida em tempo e espaço, abre o mes de outubro dedicado a a desbravar novos sons e sons perdidos nesse mundão de meu Deus.