Bachman-Turner Overdrive – II (1973)
Publicado; 16/07/2015 Arquivado em: Discos, records | Tags: B.T.O., bachman turner overdrive, Classic Rock, Guess Who, Hard Rock Seventies Deixe um comentárioFato mais relevante que eu descobri no Wikipedia sobre o BTO: Eles são de Winnipeg, Canada.
Juro que eu sempre achei que eles fossem norte americanos.
Bem, isso só reforça que rock bom sempre veio de qualquer lugar.
Mesmo sendo canadenses, o BTO deve ser uma das bandas com o som mais “USA” feito por alguém fora dos “EUA”.
Rock com R maiúsculo, puxado no blues, com pitadas de country, bem ao gosto do interior de qualquer nação que tenha boteco, cerveja, mulher peituda, calça jeans, barba, umas meta ou rebite e festas que sejam regadas a sexo e álcool.
Parente bem distante do Kings Of Leon, o BTO era composto por 3 Bachmans, 1 Turner e nenhum Overdrive.
Das cinzas do Guess Who, o BTO é banda de rock com o que tem de mais legal e obvio que existe numa banda de rock que se preze. Tem Hard Rock, tem Blues Rock, tem Country Rock, tem solo de guitarra, tem bateria pesada, tem baixo gordo, tem um cantor com gogó de branco encharcado em música negra e discos que fizeram a cabeça da rapaziada no meio dos anos 70 e hoje fazem parte do repertório obrigatório de qualquer rádio que seja dedicada ao gênero chamado “Classic Rock”.
Só me dei conta que eu adorava o BTO muito tempo depois e nesse segundo disco dos caras, tem duas que eu adoro: Let It Ride e Takin’ Care of Business, não por acaso, foram as duas músicas que fizeram sucesso desse disco. E aqui fazem total justiça, pois são as duas melhores músicas. Let it Ride tem uma levada de violão que vira um hard com guitarra poderosa e volta pro refrão com o encontro dos dois pedaços e a vontade que dá é de botar um 4×4 numa estrada e ouvir esse disco ad infinito.
Randy Bachman tinha o toque de violão mais pesado que se tem notícia nos anos 70.
Outra muito boa desse play é Tramp, um duelinho de guitarras dobradas, com um riff que fica correndo todo o refrão e muita guitarra, mas muita guitarra.
Não que o resto seja ruim, nesse II, tudo parece tão perfeito no modelo de rock setentista que quando eu tenho vontade de ouvir um som encorpado, com alma e “pauderescencia”, eu apelo pros discos do BTO e não me arrependo.
Gosto mais deles do que de Creedence.
E olha que dos discos do BTO, esse é não é o meu favorito.
O favorito vem amanhã.